E porque fizeres, na verdade?
Por descuido estúpido ou na dina crueldade
Acertara-me uma flecha com defeito.
- Perdoa-me a estupidez do meu arcado
Se nem as forças divinas previam assim
Que a minha culpa não atribua a mim
Mesmo eu sendo integralmente o culpado.
- Mas se tua remissão fosse compromisso
Eu poderia na tua incerteza sobreviver
Mas se mesmo perante o sofrimento eu não esquecer?
Você tinha que ter previsto tudo isso.
Você é cúmplice desse crime
E depois insensivelmente me reprime
Culpando a incompatibilidade do meu destino?
Na angustia da incerteza intrusa
Só não me deixe na permanência confusa
E me disponha uma possível explicação.
-Eu protesto sim, quando me pedes que eu canse
Quem eres tu que não descança
Até que tires minha esperança
Pensei eu, que tinhas chance