Sensação impiedosa essa, que me aborda e vem me desgastando e me consternando vagarosamente. Talvez um dia isso me consuma tão por completo que eu desprenda-me da naturalidade de amar. São idéias tão utópicas que nem meu diligente coração utopista acredita mais. Zelo para que forças divinas unam-se e impeçam-nas. Se é que elas têm ousadia o suficiente para atingir um objetivo sem fundamento, pois qual a motivação que elas teriam para revogar um sentimento tão intenso que meu cérebro não possivelmente processou e meu coração não duvidosamente compreendeu?
Não compreendo mais porque não meramente aceito e desapego-me da idéia que determinados sonhos voltem a me acontecer, se no momento, esquecer, é a 2ª coisa que eu mais prezo. Talvez porque não seja a primeira. Por que a primeira já parece bem improvável e presumível pra mim.
Apoio-me na idéia de que ninguém é perfeito até que a gente se apaixone por esse alguém... sinto-me até a confirmação real de tal afirmação. O amor não se explica simplesmente se sente. E se você não tem a certeza se está apaixonado ou não, é tão simples, você simplesmente não está. Porque o amor por mais inexplicável que seja você saberá e entenderá quando sentir. Pois ele é o único sentimento que realmente vai torturar-te de ciúme, consumir-te vagarosamente e confundir-te por completo. E a verdade é que todas as pessoas que amam tentam-no explicar. Mas partir do momento que você conseguir explicar certamente o amor que sente... você já não ama mais.
E um dia você vai compreender e vai passar por tudo isso e entenderá que amar é uma lei da vida.
E que Deus seja justo ao ponto de que um de seus amores seja verdadeiramente recíproco e que você seja inteligente o suficiente para conseguir mantê-lo. E que se por questão de amadurecimento necessário, você tiver que sentir um amor que não correspondido, que você seja forte o suficiente para superá-lo com a cabeça erguida e o coração firme e que você aceite que alguns amores já vieram predestinados e que você não deve interferi-los de maneira alguma. Que você não chore tão desesperamente ao ponto de descontar seus desaforos em alguém, que não grite de raiva, que não chore de desgosto, que não odeie e não xingue ninguém. Que não beba nem se iluda com outras pessoas achando que vai funcionar, você só vai continuar o ciclo de ilusões. Que não se exclua, não se reprima, nem se poupe de ser feliz. Simplesmente deixe o tempo ser responsável por apagá-lo e não faça nada disso que eu fiz.
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